Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria
Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival
A história da Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival pode recuar até ao ano de 1922, ano em que começa a funcionar, em Tomar, a Escola Primária Superior "António de Castilho".Escola Básica 2,3 D. Nuno Álvares Pereira
A Escola Básica D. Nuno Álvares Pereira insere-se no tecido urbano da cidade de Tomar, na “parte nova” da cidade. Tem como patrono o Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira.Agrupamento de Escolas Templários
Escola Secundária Jacome Ratton
A Escola Secundária Jácome Ratton é herdeira da “Escola de Desenho Industrial de Jácome Ratton”, fundada em 16 de maio de 1884. O nome de Jácome Ratton ter-lhe-á sido atribuído em homenagem ao célebre empreendedor industrial.
A Escola de Desenho Industrial Jácome Ratton começou por funcionar com 36 alunos noturnos e dois diurnos, na Casa Nova da rua da Capela, tendo sido, em 1887, transferida para o Palácio dos Valles, na rua Larga, hoje rua Marquês de Pombal. Em 1915, passou a designar-se “Escola de Carpintaria e Serralharia de Carruagens de Jácome Ratton”. Após autorização para o funcionamento do Curso Elementar de Comércio, as aulas técnicas foram transferidas para o Palácio Alvim, na rua Dr. Sousa, permanecendo as oficinas no Palácio dos Valles.
Passou, em 1925, a funcionar em edifícios próprios na rua da Graça, em terreno cedido pela Casa Manuel Mendes Godinho, com a designação de “Escola Industrial e Comercial de Jácome Ratton”.
Em 27 de Abril de 1958 foram inauguradas as presentes instalações, na Av. D. Maria II, tendo então passado a designar-se “Escola Industrial e Comercial de Tomar”. Assim se chamou até ao ano letivo de 1979/80, altura em que voltou a estar ligada ao nome do seu primeiro patrono – “Escola Secundária de Jácome Ratton”.
A Escola foi requalificada recentemente, no âmbito da segunda fase da Parque Escolar, tendo atualmente capacidade para o funcionamento de mais de cinquenta turmas.
No ano letivo 2012/13 passou a ser sede do Agrupamento Templários.
Escola Básica 2, 3 Gualdim Pais
A Escola Básica de 2º e 3º ciclos de Gualdim Pais de Tomar nasceu a 09 de setembro de 1968, pela Portaria nº 23600, sendo uma das escolas do início da institucionalização do Ensino Preparatório em Portugal.Escola Básica 2, 3 Santa Iria
A Escola Básica de 2.º e 3.º Ciclo Santa Iria, situada na rua Professor Gomes Correia, em Tomar, teve a sua origem mais remota no aparecimento do Ciclo Preparatório, em 1968. Como Escola Preparatória de Tomar, única na cidade, localizou-se ao lado da Escola Jácome Ratton, em pavilhões pré-fabricados que albergavam um elevado número de alunos.
Entretanto, ocupou em 1975/76, um edifício que fora do Liceu Nacional de Tomar com o nome de ESCOLA PREPARATÓRIA DE TOMAR – SECÇÃO.
A atual Escola Básica de 2º e 3º Ciclos Santa Iria de Tomar, sede do Agrupamento de Escolas Santa Iria, teve o seu início no ano letivo de 1977/78, resultando da necessidade de abrigar um elevado número de crianças/jovens que veio engrossar largamente a população escolar, em consequência da descolonização que tivera o seu início em 1974.
No ano letivo de 1984/85 tornou-se independente e deixou de ser “secção”, separando-se administrativamente da escola “sede”. Passou então a ser a ESCOLA PREPARATÓRIA N.º 2 DE TOMAR, com quadro administrativo e de professores próprio. Foi também nesse ano que se mudou para as instalações deixadas pela Escola Preparatória n.º 1 de Tomar (ex-sede) que, entretanto, se mudara para as suas novas instalações.
Aqui se deu início a um novo ciclo de escolas: o “ciclo velho” (a Escola Preparatória n.º 2 de Tomar, assim chamada por ter ocupado as velhas instalações) e o “ciclo novo” (a Escola Preparatória n.º 1 de Tomar, assim conhecida pelo facto de se ter mudado para as novas instalações).
O “ciclo velho” ocupou as velhas instalações da, outrora, escola sede, constituídas por pavilhões pré-fabricados, de rés do chão, com evidentes sinais de degradação e completamente desajustadas das condições climáticas. Aí se manteve até ao ano letivo de 1993/94.
A ESCOLA PREPARATÓRIA DE SANTA IRIA, com o nome próprio inspirado na santa padroeira da terra, como hoje a conhecemos, surgiu em 1993/94. Com a reforma do Ensino Básico, no ano seguinte (1994/95), houve que reformular também o nome, o qual passou a ser ESCOLA EB 2+3 SANTA IRIA.
Em 2002/3, com a reestruturação das escolas a nível local, passou a ser a sede do AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SANTA IRIA - TOMAR, mantendo o seu nome próprio: ESCOLA BÁSICA DE 2.º E 3.º CICLOS SANTA IRIA.
Atualmente faz parte do Agrupamento de Escolas dos Templários.
EB1 / JI São Pedro
A Escola Básica 1 e Jardim de Infância de S. Pedro localiza-se na freguesia de S. Pedro, a 7 Km de Tomar. Serve uma população distribuída por 36 lugares e que centra as suas atividades económicas no sector primário (agricultura, pecuária, avicultura e pesca) e no sector secundário (empresas de construção civil, carpintarias, produção de farinhas, produção e distribuição de energia elétrica).
Antecedeu esta escola, a Escola Básica do 1.º ciclo de S. Pedro n.º 1, que funcionou, primeiramente, num pequeno edifício de um piso que, em 1979, passou a acolher o Jardim de Infância de S. Pedro, passando esta a funcionar num novo edifício, de dois pisos, do tipo “Centenário Urbano”.
Em 2007, foi inaugurado o Centro Escolar de S. Pedro, onde funcionam atualmente os dois Ciclos de Ensino: cinco turmas do 1º CEB e duas de Pré-escolar.
Neste estabelecimento funciona ainda um serviço de ATL (Atividades de Tempos Livres) da responsabilidade da Associação de Pais, que garante também um serviço de refeições.
Esta escola pertenceu ao Agrupamento Horizontal Templários, integrou, mais tarde, o Agrupamento de Escolas Santa Iria e, presentemente, faz parte do Agrupamento de Escolas Templários.
EB1 / JI Templários
A EB1/JI dos Templários é um estabelecimento de ensino que funciona num edifício de tipologia definida como Projeto Especial, construído em 1978, sito na rua Coronel Luís Aparício, junto à Várzea Grande. Teve primeiro a denominação de Escola Primária n.º 1 de Tomar, depois Escola Básica nº 1 do 1.º Ciclo e, mais tarde, após publicação no Diário da República n.º 217, de 19 de Setembro de 2000, por decisão da escola, decorrente de consulta ao Conselho de Docentes, à Associação de Pais e à autarquia, que assim quiseram evidenciar a importância que a Ordem dos Templários teve para a cidade, Escola Básica n.º 1 do 1.º Ciclo dos Templários.
Acolheu turmas mistas desde o início do seu funcionamento, ao contrário das que a antecederam. No ano letivo de 2002/2003 passou a receber também turmas do ensino pré-escolar, tendo, então, assumido a denominação que tem hoje.
Existiram outras escolas, antecessoras desta, nesta zona da cidade: no final do século XIX, as escolas ditas ordinárias, que serviam a cidade e as freguesias, acolhiam elevado número de alunos, pelo que, a Câmara Municipal decidiu, em 31 de Agosto de 1896, solicitar do Governo a construção de uma Escola Primária Central Masculina, construção essa que veio a concretizar-se. Posteriormente, na mesma zona, coexistiram duas Escolas Primárias, uma feminina e outra masculina, as quais serviam a população escolar da freguesia de S. João Baptista
Nesta escola, épocas houve em que a população escolar, do 1.º Ciclo do Ensino Básico, atingiu níveis muito elevados, obrigando ao funcionamento em regime duplo. Neste momento, conta apenas com sete turmas do 1.º CEB e duas do Ensino Pré-escolar.
Foi a sede do Agrupamento Horizontal Templários, integrou, mais tarde, o Agrupamento de Escolas Santa Iria e, no presente, faz parte do Agrupamento de Escolas Templários.
Biblioteca Municipal de Tomar António Cartaxo da Fonseca
A história da Leitura Pública em Tomar tem a sua essência na lei de 2 de Agosto de 1870 da autoria de D. António Costa através da qual são criadas as Bibliotecas Populares. Em Janeiro de 1876 a Câmara pede concessão de livros para a Biblioteca Popular de Tomar que se irá instalar na Casa Quinhentista, após a sua reconstrução. Manuel da Silva Guimarães desenvolveu nesta fase um trabalho louvável na organização do espaço e do fundo bibliográfico. Para o enriquecimento deste fundo contribuiu apaixonadamente António Cartaxo da Fonseca, não só pela quantidade de obras doadas, mas sobretudo pelo valor documental que elas encerram em si.
Em 1989 a autarquia adere à Rede de Leitura Pública através da assinatura do contrato programa com o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, contrato esse que passou pela construção do edifício, aquisição de equipamento e mobiliário e fundo documental.
A Biblioteca Municipal, à qual foi atribuído o nome “António Cartaxo da Fonseca” em homenagem ao seu benemérito foi inaugurada a 15 de Novembro de 1997.
A Biblioteca Municipal de Tomar António Cartaxo da Fonseca é um serviço público de natureza informativa da Câmara Municipal de Tomar cuja missão primordial é a satisfação das necessidades de informação à sua comunidade.
É o centro local de informação, tornando acessível aos seus utilizadores a informação de todos os géneros, no respeito pela diversidade de gostos e escolhas, segundo os princípios definidos pelo Manifesto da Unesco.
Centro de Formação "Os Templários"
O Centro de Formação "Os Templários" foi criado em 23 de Julho de 2008. É constituído pelas escolas e agrupamentos de escolas públicas de três concelhos do Médio Tejo: Ferreira do Zêzere, Ourém e Tomar.
Tem a sua sede na Escola EB 2,3 D. Nuno Álvares Pereira, em Tomar.
No quadro das actividades tem promovido acções de formação para o pessoal docente e não docente das suas escolas associadas, congressos, colóquios e seminários.
Para além da formação creditada, o Centro de Formação tem procurado desenvolver outras actividades e criar estruturas de interesse para os Educadores e Professores, dando particular relevância aos projectos desenvolvidos em parceria com várias entidades entre as quais o Instituto Politécnico de Tomar, as CPCJ’s de Ourém e Tomar, as Câmaras Municipais de Ferreira do Zêzere, Ourém e Tomar, a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra, o Centro de Integração e Reabilitação de Tomar, a Rede de Bibliotecas Escolares, a PsicoTomar, a SINASE e os Jardins de Infância João de Deus de Tomar.
Um valor patrimonial universal
O Convento de Cristo é um conjunto complexo, integrado por diversos espaços edificados e paisagísticos. Abarca 45 hectares, dos quais cinco correspondem ao Castelo Templário e ao Convento de Cristo propriamente dito e os restantes à cerca conventual da primeira metade do século XVI, actualmente Mata dos Sete Montes.
A eleição do Castelo e da cidadela de Tomar para sede dos Pobres Cavaleiros de Jesus Cristo (Ordem do Templo) deveu-se a Gualdim Pais, mestre da Ordem, por comum acordo de Afonso Henriques, primeiro monarca português.
O templo de Jesus Cristo de Tomar foi profundamente influenciado por modelos religioso- arquitectónicos de Jerusalém, da época das Cruzadas, em especial pelo Mesquita de Omar, ou Cúpula do Rochedo, onde os Templários tiveram a sua casa mãe.
A Charola (nome pelo qual é conhecido o referido Templo) é um edifício de planta centralizada e tipologia rara, de estilo românico.
Aos edifícios militares preexistentes vieram a acrescentar-se, depois da extinção dos Templários, em 1312, os claustros góticos do Cemitério e da Lavagem (1430/60), correspondendo ao período em que o Infante D. Henrique, filho de D. João I, foi administrador e governador da Ordem de Cristo (criada por iniciativa d3 D. Dinis, em 1319).
D. Manuel I, assumindo a governação da Ordem de Cristo, mandou construir uma nova igreja, jóia da arquitectura tardo–gótica e reflexo do programa iconográfico definido pelo rei. A construção, de planta rectangular, de acordo com o plano métrico do templo de Salomão, incorpora a rotunda Templária primitiva (capela –mor e deambulatório). As obras foram dirigidas por Diogo de Arruda, continuadas por João de Castilho, entre 1510–1515. À empreitada do primeiro ficou a dever-se a decoração exuberante dos alçados norte, poente e sul e as janelas da “sala do Capítulo” (coro baixo), ao segundo a cobertura da igreja e coro alto e o portal Sul.
Com D. João III, a Ordem de Cristo foi reformada passando a congregação de clausura, segundo a Regra de S. Bento (1529). A mudança implicou a construção de um vasto conjunto de dependências, envolvendo a igreja, ocupando a totalidade de espaço urbano do arrabalde extramuros de São Martinho e organizado em torno de seis claustros. As obras decorreram entre 1531 e 1552, numa linguagem de profunda renovação arquitectónica. A modernização dos espaços reflectiu o programa de Reforma executada por Frei António de Lisboa, segundo o modelo da “Cidade de Deus” (Santo Agostinho) e da edificação de saber (São Jerónimo).
As diferentes obras-primas que compõem o Convento de Cristo, arquitetónica, pictórica e a sua envolvente paisagística (horta, laranjal, antiga cerca do Convento, Aqueduto filipino, Capela de N. Sra. da Conceição), revelam valores culturais de grande autenticidade e significado histórico, arquitetónico, artístico, arqueológico e paisagístico. Conferem ao conjunto monumental um lugar cimeiro na arte e na cultura portuguesas e um valor patrimonial universal e excepcional.
Instituto Politécnico de Tomar
No Centro do Conhecimento
O Instituto Politécnico de Tomar (IPT) é há 25 anos uma Instituição de referência no Ensino Superior Politécnico. Com 23 cursos de licenciatura, o IPT oferece soluções que abrangem as mais diversas áreas do conhecimento e, procura constantemente atualizar os conteúdos programáticas de acordo com as carências verificadas no tecido empresarial. Sendo que, já todos os cursos se encontram adaptados ao Modelo de Bolonha. O IPT possui um campus em Tomar que acolhe os alunos da Escola Superior de Tecnologia de Tomar e da Escola Superior de Gestão de Tomar e, em Abrantes, a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. Todas as Escolas possuem um corpo docente empenhado, infraestruturas e serviços direcionados para uma formação capaz de integrar os licenciados no mercado de trabalho. Os laboratórios modernamente equipados são outra das apostas do IPT, permitindo, assim, uma forte relação com o exterior através da prestação de serviços, possibilitando aos alunos o confronto com situações da vida real. O IPT possui, igualmente, infraestruturas e serviços de apoio que dão resposta às diversas necessidades dos alunos. Com uma residência no interior do campus; laboratórios na área das engenharias equipados com máquinas únicas na Península Ibérica; salas de informática capazes de responder às diversas exigências da evolução tecnológica; salas de simulação empresarial; laboratórios técnicos, acesso à rede Wireless a partir de qualquer espaço do campus; bibliotecas; reprografias; bares e cantinas, o Politécnico de Tomar responde assim, de forma eficaz às necessidades dos seus alunos.
Ambiente AcadémicoO Instituto Politécnico de Tomar oferece aos seus alunos condições materiais excelentes, para além da ótima relação de proximidade docente/aluno. Todos os anos se verifica uma grande preocupação com o acolhimento e a boa integração dos novos alunos quer por parte dos alunos mais velhos quer por parte da Presidência da Instituição. Verificam-se, pois, uma série de iniciativas que visam facilitar a entrada dos “caloiros” na vida universitária, como por exemplo, sessões de acolhimento. Outro dos fatores que facilita esta integração é a relação que se desenvolve entre o aluno \ docente ao longo do ano e que, facilita a aprendizagem e o êxito nas unidades curriculares. As associações de estudantes todos os anos desenvolvem atividades que visam a integração dos alunos na vida académica; aos novos alunos é, ainda possível integrarem as premiadas tunas académicas – Tuna Templária, Cavaleiras de Sellium e a EstaTuna – que, todos os anos abrem inscrições para os novos talentos.
Centro de Documentação, Arquivo e Bibliotecas do I.P.T.
O CDA encontra-se inserido no Campos do I.P.T., envolto num ambiente agradável e moderno, em que a sintonia com o meio ambiente está patente e onde a Comunidade Académica da Instituição poderá encontrar um local funcional e acolhedor. Engloba a Biblioteca Central do IPT, a biblioteca da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (E.S.T.A.) e o Arquivo Histórico do I.P.T..
O acesso à informação
É muito simples procurar o livro que deseja, uma vez que todos os documentos estão registados numa base de dados que pode ser consultada de qualquer local através do site do I.P.T. (www.ipt.pt), ou em qualquer um dos computadores disponíveis na biblioteca.
Pode-se ainda encontrar uma sala de informática dotada com vários terminais informáticos, onde se poderá aceder facilmente à internet, assim como se poderá ter acesso ao sofisticado sistema de impressão. A rede Wireless está também presente em qualquer ponto do CDA/IPT.O CDA do I.P.T. tem como missão principal
Servir os alunos, professores e funcionários do I.P.T. e a comunidade educativa em geral, disponibilizando todo o acesso à informação que seja necessária às actividades pedagógicas e de investigação.
Site: www.cda.ipt.pt
Funções que desempenha
- Gestão do fundo bibliográfico e documental.
- Aquisição e tratamento técnico dos recursos de informação nos seus diferentes suportes.
- Preservação e difusão da informação.
- Disponibilização do livre acesso aos utilizadores.
- Empréstimos domiciliários.
- Apoio ao utilizador.
- Disponibilização do serviço de empréstimo interbibliotecas.
- Preservação e classificação do fundo documental oriundo do IPT e suas escolas.